Lost in Translation

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quarta-feira, 30 de março de 2011

It's Amsterdam BABY!! Oh yeahh!!

Amesterdão..

Cheguei por volta das duas da tarde e fui ter com o nosso host do couchsurf, o André. Ficamos os dois à espera da Bet que chegou um pouco depois e fomos a casa deixar as coisas. Pouco tempo depois, ele teve que ir trabalhar e nós não perdemos tempo, partimos logo à descoberta da cidade. Ficam várias fotografias espectaculares:


Esta fotografia parece tirada de desenhos animados, mas é real. Há imensos prédios assim todos tortos em Amesterdão. Parece uma fotografia tirada pelo Salvador Dali mas prometo que é real! Pergunto-me se por dentro as casas também serão tortas e as crianças andam a pancada por causa do jogo de matraquilhos.


A fotografia terrível do costume!


 O mundo das bicicletas!! Na Holanda, as bicicletas tem prioridade em TODO o lado. Se um peão for a atravessar a passadeira com o sinal verde, continua a ter de deixar as bicicletas passar. Resultado, TODA A GENTE anda de bicicleta! Havia parques enormes, como este ou ainda com andares para as bicicletas. Assim claro que também podemos ver todos os formatos e mais alguns de bicicletas; com dois lugares, com carrinhos, com cadeiras de bebés, ás flores, ás riscas, com uma roda grande e outra pequena... You name it, you will find it in Amsterdam!


Máquinas que vendem comida bem barata com pessoas a cozinhar por trás.. Espectacular! Ideias a importar!


Pacote mega gigante de batatas fritas.. Mãe posso-me mudar para Amesterdão??

A vida desta cidade é espectacular. Dia ou noite existem todo o tipo de restaurantes, cozinha para TODOS os gostos, tascas, tendinhas.. Tudo e mais alguma coisa espalhados por todo o lado.


Animação de rua. Um suposto mágico... Na realidade, o grande espectáculo dele não foi de todo a magia. Foi a forma como ele manteve as pessoas à volta dele durante uma hora, à espera que ele fizesse o grande truque, ou ainda a forma brilhante (e a grande lata) comO ele sacou NOTAS a todos os que ficaram a ver. O homem deve ser rico porque de facto o grupo de espectadores era bem grandote!


Depois de um longo dia de passeio, fomos jantar a casa do João. Um dos nossos hosts que nos fez um jantarinho vegetariano fantástico!

No dia seguinta, partimos para mais uma odisseia na cidade de Amesterdão. Andamos, andamos e andamos, perdemo-nos três mil vezes e voltamos a comer nos maravilhosos restaurantes de rua.



Visitamos também a Casa de Anne Frank que é qualquer coisa de impressiontante. Amesterdão é uma cidade cheia de história. Infelizmente só podemos ficar dois dias em Amesterdão, o que não é de todo suficiente. Uma cidade a ser revisitada algures durante o Verão!


Apanhámos o comboio até bruxelas e lá viemos nós directas para LR na ryanair. ihihi

sábado, 26 de março de 2011

Maastritch e a novidade do ano!

Antes de mais peço desculpa.. Já lá vais mais de um mês que não escrevo nada aqui.. Muita coisa foi vivida entretanto.. Agora que estou de férias, terei tempo para escrever e contar tudo, ainda que haja muita coisa que poderá ficar esquecida :(

Vou começar pelo dias em Maastricht..

Fui para Maastricht na 5ª feira, dia 24 de Março. Cheguei por volta das três da tarde e fui directa para a feira ter com a minha irmã Margarida. Cheguei, deixei a minha mochila de backpacker no bengaleiro e fui directa ao stand Jorge Welsh. Para quem não conhece e não sabe de que Feira estou a falar, a Feira de Maastritch é a Feira de antiguidades mais conceituada do mundo, não combina com mochilas enormes e sujas de campismo. Tive com a minha irmã dez minutos mas como ela estava a trabalhar, fui visitar a feira.

Como aprendiz de historiadora, obviamente adorei a Feira mas ainda assim, andei completamente a leste de muita coisa que vi. Uma feira que abrange todas as épocas e movimentos artistícos e onde havia muita coisa que eu leveria para casa debaixo do braço, feliz e contente. Obviamente que não passaria da porta viva. Qualquer uma das peças existentes naquela feira vale dez vezes mais que a minha cabeça, mas isso é apenas um pormenor. ihihi

Piadas à parte, gostei mesmo imenso da feira e se alguém ganhar o euromilhões e me quiser dar um presente.. qualquer um dos quadros que vi da escola de Antuérpia entre os séc. XV e XVII são o presente perfeito. A extrema precisão do traço e o realismo da pintura flamenga são qualquer coisa de fascinante. Fico à espera portanto..

Não tirei fotografias na feira porque achei que poderia estar a desrespeitar alguém ou assim. Mas se pesquisarem no google TEFAF Maastricht, ficam a perceber do que estou a falar.

Por volta das sete da tarde, fui ter com a minha irmã e fomos para o Hotel. No caminho íamos a comentar o espectacular design da feira, do stand, do trabalho que deve dar montar e desmontar tudo... e a menina diz-me que este ano não lhe deverá dar trabalho porque não pode fazer esforços.. entendam o que isto quer dizer.. ahah Novidade espectacolher!! Vou ser TIA.. ahahahah Podia ficar horas a escrever o quão estou contente e quanto ela me vai matar por publicar isto aqui, mas não vos quero maçar portanto vou passar ao seguinte.
Dia seguinte, tendo a oportunidade de dormir numa cama como deve ser e um banho numa casa de banho a sério, claro que fiquei a dormir até as dez e meia e demorei meia hora no banho.. eheh Saí para ir ver a cidade que é bem gira mas bem pequena.
Ficam algumas fotografias com pormenores bem engraçados:



Parece uma Igreja?? Na verdade, por dentro é um parque de diversões para crianças. Aquelas piscinas de bolas e escorregas de todas as cores, sabem? A ideia é bem gira. O sonhe de qualquer criança, ou seja, o meu também!! ihihi Não deu para tirar fotografias por dentro porque estava fechado. Parecia uma atrasada mental a espreitar pelo vidro e completamente maravilhada.


O mercado com as flores como não podia deixar de ser na Holanda!




Um mercado mesmo giro com todo o género de coisas, mas uma em especial que nunca tinha visto. Um mercado de tecidos.. tecidos e coisa de costura por toda a parte.




Again, parece uma Igreja não é? Errado! É uma livraria gigante. O altar virou restaurante.




Á tarde, voltei a feira para ir namorar os quadros outra vez e no dia seguinte.. Amsterdam BABY!! Próximo post!

Impressões dos holandeses: Depois de viver três meses em França, custa-me um pouco compreender o que é ouvir alguém a ser simpático comigo na rua ou a falar inglês. Holanda ROCK'S!! Embora para mim também seja um pouco estranho, ver alguém a lançar-me olhares mortais por atravessar a rua com a sinal encarnado.. ihihi


PS.. VOU SER TIAAA!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Ostras e vinho branco, reggae e picnics na praia!!


Pois é meus amigos, vida de erasmus não é mesmo nada má.. Ora aqui vai o meu fim de semana passado.

Sábado de manhã levantei-me cedo e lá fui eu para o mercado. Foi a primeira vez que fui tão cedo. Normalmente quando chego já está tudo a fechar. Foi o melhor porque assim havia muito mais para ver e por onde escolher.

A carne e o peixe aqui são tão caros que decidi que em casa, virei vegetariana. Como carne e peixe nos dias em que almoço na universidade e está óptimo! Por muito estranho que possa parecer o peixe aqui é mesmo muito caro. É nove vezes mais barato comprar ostras que o pescado mais barato do mercado. Está se bem, o pessoal aproveita para experimentar outras coisas. Nunca até agora tinha aprendido a cozinhar uma corgette. Agora o meu jantar tem todos os dias corgettes. Nunca tinha comido ostras e ao que parece, vai passar a ser o meu jantar todos os sábados. Inveja? eheh

Depois de comprar toneladas de vegetais e fruta e gastar à volta de sete euros no mercado, fui para casa da Bet e comemos um kg de ostras cada uma, acompanhadas por um belo vinho branco. Ihih Resultado, programa para todos os próximos sábados: mercado de manhã, quanto mais cedo melhor, arrumar e limpar a casa durante a tarde, jantar de ostras, pão, queijo e vinho branco e lá vamos nós para o nosso bar do costume, Soufe!! Para acabar o dia em grande, concerto de múscia reggae!!
Ora aqui ficam as fotografias das ostras:


Já durante a semana o grupo de exchange students tinha andado a combinar um picnic na praia para sábado. Como estava a chover, acabamos por não ir. Domingo quando acordamos, ninguém queria ficar o dia todo sozinho em casa e sem nada para fazer. Ainda que o dia não estivesse o melhor, decidimos que iriamos na mesma tentar fazer o picnic na praia e depois logo se via. Infezlimente só fomos alguns, mas acabou por ser bem giro na mesma.

Chegamos todos uma hora atrasados, menos uma australiana. A única que avisou que ia chegar atrasada mas que, coitada, não faz a miníma ideia que espanhoís, portugueses, italianos, brasileiros e pelos visto indonésios e malaios não sabem o que é um relógio.

O dia acabou por ficar mais que óptimo e tivemos o dia todo na praia a correr que nem crianças, a fazer rodas e jogos como a macaca ou macaquinho do chinês. Consegui rasgar as minhas calças que estão agora prontas para ir para o lixo. Como já estavam sujas de óleo da bike, não é grave.

Ficam algumas fotografias:




Um grande beijinho a todos,

Madalena


terça-feira, 8 de março de 2011

A minha bicicleta e o pneu da árvore!

Pois é.. Bora lá então contar as peripécias da minha bicicleta..
Como já vos disse, cheguei domingo à noite de Toulouse. Óbvio que depois de deixar a bicicleta abandonada na gare quase uma semana, quando cheguei faltava-lhe um pneu. Carregada de malas e com a bicicleta sem o pneu da frente, lá fui eu até casa da Bet onde deixei a bicicleta quase uma semana enquanto tratava de arranjar um pneu novo. Digamos que foi um passeio um tanto estranho pois toda gente olhava para nós a rir-se e como devem imaginar, domingo à noite, óbvio que a gare estava bem cheia. Depois de deixar a bicicleta em casa da Bet, lá fui eu a pé até casa, rogando pragas ao atrasado mental que me roubou a bicicleta ou a mim mesma, porque ao menos podia ter posto o cadeado a proteger também pneu da frente. É de facto muito fácil roubar um pneu da frente. Fui o caminho todo a ver se arranjava alguma bike a jeito para retribuir o favor, mas infelizmente toda gente já parece saber que La Rochelle é a capital francesa do roubo das bicicletas e tomam providências.
Logo nas primeiras semanas que cheguei aqui a La Rochelle, deparei-me com um estranho artefacto em cima de uma árvore, um pneu de uma bicicleta. Para os mais atentos ao meu fb, a fotografia que se segue já se encontra no meu álbum de erasmus desde as primeiras semanas. Ao tirar a fotografia pensei, de facto as pessaos aqui perdem a cabeça quando bebem (geralmente sempre à quinta feira) e durante a noite, coisas estranhas acontecem. Agora, depois de dois meses aqui, para além de ter a certeza que tal facto é bem verdadeiro, agradeço porque assim o é.


Logo na segunda feira, depois de sair das aulas de francês as sete e meia da tarde, pedi aos rapazes espanhoís para me ajudarem a subir à árvore para tirar o pneu. Estás maluca, não é seguro, nem pensar. Depois de dez minutos a tentar convencê-los, lá desisti e segui o caminho para casa bem contrariada e a chamar-lhes meninos.
Reservei para 4ª feira e pedi à Lucinda para me ajudar a subir à árvore para ir tirar o pneu. O problema foi que quando passei pela árvore à hora de almoço, o pneu já lá não estava. Quando cheguei à aula de francês, bem preprada para arrancar os olhos ao coitado do espanhol, ele diz-me que no dia anterior à noite, ele e o amigo tinham subido à árvore e tinha o pneu em casa dele. Não sei se foi a provocação ou  um súbito ataque de cavalheirismo, mas agradeço o acto.. ihihi
No dia seguinte lá fui buscar o pneu a casa dele mas como tive um jantar em minha casa e como tinha a minha bicicleta em casa da Bet, deixei o pneu em stand by.
Depois do jantar em minha casa (desta vez sem problemas de som, felizmente) lá fomos sair para o bar do costume. Por volta das quatro da manhã, depois de levar a Bet a casa trouxe também a minha querida bicicleta para casa. De manhã quando acordei deparei-me com o pequeno pormenor não muito engraçado de que, tinha bicicleta e tinha pneu mas não tinha parafuso. Nessa mesma noite, fomos para casa de uma amigo e no caminho para casa, consegui arranjar o parafuso. Sexta feira já tinha finalmente a minha bicicleta a funcionar.
E pronto.. aqui está mais uma aventura.
Para melhor ficarem a perceber o que é eu quero dizer com “estranhas coisas acontecem aqui durante as noites de quinta feira”, fica mais uma fotografia engraçada:

Um bicicleta em muito bom estado enterrada no porto. Já é a segunda bicicleta que eu vejo enterrada no porto. Isto já para não falar que toda a santa quinta feira, se estiver em casa claro, acordo algumas vezes durante a noite com alguém aos berros, a tocar às campainhas em vez do interrupetor da luz, etc… Enfim.. experiências erásmicas!
Um beijinho a todos!

terça-feira, 1 de março de 2011

Couchsurf and great adventures!!

Então o nosso fim de semana em Toulouse..

Humm.. Antes de mais nada há que salientar que fizemos coushsurf. Tanto eu como a Bet nunca tinhamos feito, não faziamos ideia o que esperar e foi qualquer coisa de hilariante!!

Quando chegamos a Toulouse, já passava das oito da noite. Fomos directamente para casa dos nossos hosts, onde eles já estavam a começar a festa com mais duas australianas, também couchsurfers. 

Fomos parar a uma casa só de rapazes, estudantes. Marquei o coushsurf um pouco em cima de hora. Ainda enviei vários requests mas só estes é que me responderam que sim, todos os outros já tinham casa cheia. Ainda que nos tenhamos deparado com algumas coisas menos agradáveis (já se sabe como é a casa de rapazes) acho que o fim-de-semana não podia ter sido mais divertido.

Bem.. então.. chegamos lá a casa e estavam todos na sala a conversar. Como eles tinham um amigo que fazia anos a visitá-los, o espírito de festa durou o fim de semana todo. O belo do cenário começa mal entramos a porta, uma cebola no chão (eu sei, não perguntem). Na sala, copos sujos e cinzeiros a transbordar espalhados, móveis todos apanhados na rua (com ar de que nem um pano viram) e o belo do cozinheiro a cortar a cebola para o jantar aqui.. lol

E viva o espíriro de viajante!! ihih 

Jantamos uma espécie de massa que não sei muito bem o que tinha lá para dentro (mais parecia ração na verdade, ihihi) e depois lá fomos nós para um concerto na universidade deles. La Rochelle é uma cidade muito pequena e portanto, entre outras coisas, concertos é coisa que não existe. Como eu adoro concertos, estava bem deserta de ir.

A universidade deles fica na outra ponta de Toulouse em relação à casa. Apanhamos o metro e lá fomos nós. Para pedir cerveja, paga-se pela primeira vez o copo e depois ficamos a beber a noite toda com o mesmo copo, só se paga a cerveja. O método dos rapazes é bem mais eficaz, roubam-se copos usados e só se paga a cerveja. Ora.. porque não? Bora lá fazer o mesmo. Casa de banho sem sabão e viva o desinfectante que ainda vem de Timor. Eu que raramente o usei em Timor, neste fim de semana acabou-se.. ahah

Muita música e diversão depois.. ficamos a saber que o metro já tinha fechado à meia noite e portanto tinhamos de ir a pé para casa. Visto que Toulouse não é uma cidade propriamente pequena e a casa ficava do outro lado da cidade, bora lá duas horinhas e meia a pé até casa.. e.. ainda apanhamos o metro o primeiro metro da manhã para fazer as três últimas estações!! Por muito divertida que a viagem tenha sido, claro está, que depois de atravessar Toulouse a pé e de nos deitarmos às seis da manhã, a ideia de nos levantarmos cedo para ir visitar a cidade foi pelo cano. Dormimos até às duas da tarde.

O deitar também foi toda uma aventura. Chegamos a casa a morrer de estafadas e os rapazes puseram-nos logo os colchões no chão da sala. Não sei como é que os rapazes sobrevivem mas não têm aquecedores em casa. Não se esqueçam que estamos em França e o frio aqui é terrível. O meu saco-de-cama é bem fininho portanto tive de pedir um dos deles emprestado. Fechei-me bem dentro do meu casulo, pois tanto o colchão como o saco-de-cama deles tinham um cheiro um tanto ou quanto desagradável e tentei adormecer. Processo um pouco complicado pois os rapazes continuaram a fazer a festa na cozinha.

Acordamos e agora vamos lá tomar banho. A Bet foi a primeira vítima e chega cá a baixo a dizer para ter cuidado com as armadilhas. “Veste-te dentro da banheira porque se pões os pés naquele chão, ficam piores do que quando entraste. Cuidado com as bolachas meias comidas na prateleira da casa-de-banho e atenção que a torneira da água está ao contrário: encarnado é água fria e azul, a quente”.

Não sei qual é a ideia que estou a transmitir a quem está a ler.. Mas digo-vos apesar de todos os acontecimentos (ou secalhar, por causa deles) nunca me ri tanto na minha vida.

Às três da tarde de sábado, lá fomos nós passear para o centro da cidade. Óbvio que depois da longa caminhada da noite anterior e umas horas muito mal dormidas, continuar a andar pareceu-nos o pior sufoco. Arrastamo-nos pela cidade até as oito e depois fomos ter com os rapazes a casa. Nessa noite, eramos 8 couchsurfers, as duas australianas, dois americanos e duas alemãs. Felizmente, tivemos o bom censo de passar no supermercado e comprar jantar porque o jantar desta vez era mesmo trinca para cão. Um arroz amarelo bem pastoso com uma espécie de feijão verde (acho eu).

Ficam algumas fotografias do pouco que vimos em Toulouse:









Depois do jantar, lá fomos nós para mais um concerto na universidade. Desta vez ska. Não podia ter sido melhor ideia mas fizemos os rapazes prometer-nos que voltavamos para casa antes do metro fechar. 

Também muita cena hilariante. Antes de sairmos, um dos rapazes foi buscar uma mala cheia de roupa e disse que era costume todos os coushsurfers se mascarem e ir fazer a festa para o centro da cidade. Vesti-me de Pai Natal e bora lá. Outra viagem de metro bem engraçada, com toda gente a olhar para o grupo de parvalhões mascarado com roupas velhas e sem qualquer nexo. Ao que parece, os rapazes apanham de tudo na rua e vão acumulando. Um deles fez questão de salientar que todas as roupas são lavadas, eu prefiro nem pensar. Claro está que cheguei a La Rochelle, enfiei tudo na máquina de lavar e tomei banho a esfregão. 

Algumas fotografias da noite:




A cozinha...



O grupo..


Ainda tivemos mais algumas cenas muito engraçadas como: um rapaz bem feliz a gabar-se do seu maravilhoso sotaque inglês porque eu vivi 3 meses em.. ui.. esperem aí.. tenho que ir ali vomitar e já venho. Ou ainda, uma francesa que me veio perguntar donde é que eu era, quando disse que era portuguesa, debitou-me orgulhosa todos os piores palavrões em português e partiu-se a rir. E pronto, outra noite bem divertida e lá voltamos para casa de METRO. Acho que se não tivessemos saído naquele momento, tinhamos voltado para casa a pé, outra vez.

Domingo, apanhamos o comboio de volta às duas da tarde porque era o mais baratinho e víemos a viagem toda a ver filmes no meu computador. Felizmente o inter-cidades tem electricidade, pois 7 horas a olhar para o ar não é o meu forte.


A minha cara de felicidade quando descobri que havia electricidade..

Chegadas a La Rochelle veio-me a pequena impressão de que me faltava alguma coisa. Mas não percebo, temos as malas todas connosco. Chego cá fora, onde está a minha bicicleta? Não a vejo. Ah não, espera. Está ali, mas sem um pneu! Tão Bom! Claro que a Bet fartou-se de gozar comigo.

Conclusão deste pequeno fim-de-semana: nunca pensei que fosse possível alguém viver assim e ainda assim, eu conseguir divertir-me tanto. Os rapazes foram impecáveis. Sempre preocupados connosco, a ver se estavamos bem, se nos estavamos a divertir, se queriamos ir para casa, se ninguém se estava a meter connosco... Foram (com excepção da minha buddy) os únicos franceses que eu conheci cá que falavam fluentemente inglês.

Conhecer a cidade de Toulouse propriamente dita, vai ter de ficar para uma outra vez!

A nossa primeira experiêcia de coushsurf foi qualquer coisa de hilariante e sem sombra de dúvida a repetir. O que não se volta a repetir é eu deixar a bicicleta na gare.

A próxima aventura é precisamente a recuperação de um pneu para a minha querida bicicleta. Fica para o próximo post.

Um beijinho a todos!