Lost in Translation

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Começam as despedidas..

Começam a chegar as últimas semanas de erasmus e começam a chegar também as inevítaveis e terríveis despedidas dos amigos. Chega a hora de cada um voltar aos seus países de origem e só apetece enfiarmo-nos na mala e ir também.

No dia 20 de Abril foi a vez da primeira e infelizmente, também a minha grande amiga Bet, a rapariga com quem eu andava para todo o lado. Na véspera estivemos o dia todo juntos na parvoeira do costume, o grupinho de sempre: eu, a Bet e o Ilham. Uma tarde em não fizemos nada de productivo a não ser karaoke em frente ao computador e rir, rir e rir com as piadas estúpidas de sempre. As "alegrias" dão para isto portanto uma das grandes piadas era arranjar 60 maneiras de sermos expulsos duma biblioteca. Entre irmos brincar no computador da pessoa que está ao nosso lado, perseguir as pessoas para lhes tirar precisamente o livro que iriam buscar ou a famosa brincadeira de "o ar é de todos", tudo se passou pelas nossas cabeças. Excusado será dizer que nas semanas a seguir em que eu tive de ir estudar para a biblioteca, tive que me conter de grande para não me desatar a rir no meio da biblioteca. Obviamente que tudo isto não passou de piadas, nunca tivemos a coragem para passar a acção. eheh


Ao fim da tarde, lá consegui arranjar uma desculpa esfarrapada para ir a casa buscar nem me lembro o quê e ficamos de nos encontrar no "restaurante chinês". Obviamente não havia restaurante chinês nenhum. Preparamos-lhe um jantar surpresa em casa de uns amigos. Ela é malaia e o jantar foi em casa de brasileiros mas como fui eu quem cozinhou, o jantar foi bacalhau com grão, sangria e bolo de chocolate. eheh Fácil, rápido e barato. Não sei como ela nem desconfiou. O Ilham disse que tinha de ir a casa destes nossos amigos buscar uma coisas e depois iam ter comigo ao restaurante. Ela entrou e deparou-se com o grupo todo, foi bem giro!

Nessa noite, fui dormir a casa dela que é para nos levantarmos bem cedo e começar a limpar a casa para entregar a chave ao meio dia. O despertador tocou as 6 da manhã e eu nem queria acreditar. Até doeu!! Limpezas até chegar a senhora para fazer o check-up. Nós a pensar que estavamos a fazer tudo direitinho, a esfregar tudo e mais alguma coisa, chega a senhora e começa a apontar o dedo ao minímo risquinho. Uma hora depois lá conseguimos ter tudo em ordem e entregar a chave. Depois disso, enquanto o Ilham ficou a guardar as malas, eu e a Bet fomos a minha casa levar as coisas que ela me deixou. Duas raparigas pela rua a transportar uma mesa e sacos cheios de coisas. Erasmus sem carro já se sabe como é. Pena que não há fotografias porque de facto foi uma imagem bem engraçada.

Almoçamos os três uma pizza ali perto e lá fomos levá-la ao aeroporto a cantar as piores músicas possíveis como o "I'm coming home" ou o "I'm leaving on the jet plane". Hórrivel!!! É a parte má de erasmus, fazemos grandes amigos mas passados alguns meses todos temos de voltar a realidade.

Foram dois dias bem giros, grandes brincadeiras e atrufios. Saudades muitas!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Trip ao Norte, parte 2

Continuando a nossa trip pelo Norte, no dia seguinte fomos para Saint-Malo.

Como já avisei no post anterior, a máquina fotográfica ficou esquecida em LR portanto as fotografias que vou pôr aqui são roubadas do google imagens. Eu sei que não se faz mas fica muito mais giro e interessante para quem lê o blog.. ihihi

Quando lá estivemos, a cor da água era mesmo esta. Pena que estava mau tempo e que me esqueci também do bikini em LR. A praia tinha um aspecto fantástico. Só lhe faltavam as minhas queridas ondas, que é para ter alguma coisa que fazer para além de chapinhar na água.


Saint-Malo é espectacular. A cidade, ou pelo menos a parte histórica, está dentro de muralhas, as quais funcionam como passeio. Como nós só lá estivemos durante a manhã, foi mesmo essa a volta que demos.


Saint-Malo foi um dos mais importantes portos marítimos franceses entre os séculos XVI e XIX. Muitos dos corsários franceses que nos andaram a melgar, a nós tugas, nos mares devem ter partido daqui. Inclusivé, foram marinheiros partidos daqui que nos conquistaram o Rio de Janeiro em 1711.


Nos ilhéus em frente, existem dois pequenos fortes, contruídos no século XVII para defender a cidade das incursões britânicas. São o Petit Bé Fort e o Grand Bé que podem ser visitados durante a maré vazia. Esta fotografia é o Grand Bé. Infelizmente, não houve tempo para os visitar.

Em 1944, a cidade foi toda bombardeada pelos aliados. Teve de ser toda reconstruída e portanto a Saint-Malo está mesmo bonita e arranjadinha.

Durante essa tarde, passeámos de carro. Muitas voltinhas e vistas espectaculares. Fotografias ZERO. Um dos sítios onde passámos, foi uma aldeia troglodita. As cavernas das antigas pedreiras foram aproveitadas para construírem casas. Havia inclusivé dois ou três turismos de habitação nestas casas. Ainda tentámos passar a noite num mas como já foi muito em cima da hora, já não havia quartos.

Fomos passar a noite a Saumur, já na região do vale do Loire. Outra cidade fastástica. O castelo estava fechado mas ainda andámos pela cidade às voltas antes de ir para o Hotel.

Cá vai outra imagem do google:


E pronto, foi mais um dia da nossa viagem pela Bretanha.

Um beijinho a todos,

Madalena

sábado, 16 de abril de 2011

Trip ao Norte, Mont de Saint Michel

Dia 15 de Abril, eu, a mãe e a Mariana acordamos de manhã e rumamos ao Norte de França, direcção ao Mont Saint Michel. Muito provavelmente, um dos monumentos mais bonitos que eu já alguma vez vi! Não há palavras para descrever e fotografias só as do telemóvel da mãe porque a máquina ficou esquecida em casa. Buhh! Depois de lerem o blog sugiro uma busca no google imagens para tentarem ver um pouquinho melhor a beleza do sítio.

Ainda no caminho:


Depois de estacionar o carro:



O Mont Saint Michel fica na ponta da Normandia, já muito perto da Bretanha. Começou por ser apenas um pequeno oratório numa ilha pequenina na foz do rio Couesnon. Foz essa que deve ser no mínimo gigante porque não se vê NADA á volta da ilha.


Ao longo do tempo o oratório foi crescendo. Tornou-se uma abadia beneditina no séc. X, alvo de um grande número de peregrinações, importante mosteiro de estudos medieval e durante a Guerra dos 100 anos, foi um importante ponto de defesa francês. Os ingleses bem que tentaram entrar, montaram cerco e tudo, mas as muralhas que cercam toda a ilha, foram de facto eficazes.

Após as revoluções francesas, com a abolição das ordens religiosas, a abadia foi transformada em prisão e assim continuou até 1863. Até doí!

A ilha está ligada a terra por um pequeno istmo contruído também nos finais do séc. XIX. Antes disso, a comunicação ao mosteiro era feita apenas durante a maré vazia, Outro promenor bem engraçado deste monumento. A velocidade das marés poderá atingir qualquer coisa como 15km por hora e a amplitude entre marés pode atingir os 15 metros. São as marés mais activas as Europa. É uma loucura. Á porta do parque de estacionamento existem placas já bem velhas a dizer que todos os carros têm de sair antes das 6 da tarde. Como tinham um ar bem velho, primeiro achei que não fosse nada. Depois achei melhor perguntar, pelo sim pelo não. "Sim minha Senhora, às cinco e meia da tarde tem de vir tirar o carro e estacioná-lo ali na estrada."

Este é o parque de estacionamento do lado direito da ilha, por voltas da duas da tarde, hora que chegámos:


Hora em que viemos embora:


Agora vejam esta sequência, parque do lado esquerdo:







Esta sequência foi tirada no espaço de tempo de paí uma hora e meia e são todas do mesmo local, o mesmo parque de estacionamento. A rapidez das marés é alucinante!

Ao fim da tarde, quando a maré começa a atingir os parques de estacionamento, as pessoas começam-se a sentar cá em cima a ver qual é o carro que vai ficar submerso e a bater palmas a cada carro que sai, já quase com os pneus molhados. A cidade já está preparada com altifalantes em várias línguas, para chamar os donos dos carros para os irem tirar.

Ficam também algumas fotografias do mosteiro e da pequena cidade dentro das muralhas:







Esta última, é a rua principal. Uma rua tipicamente medieval, cheia de lojas de souvenirs e restaurante para o turista. É a única coisa não tão gira da ilha, está apinhada de turistas e mal se consegue andar sem ser aos encontrões! Ainda assim, a ilha é espectacular e vale mesmo a pena ser visitada. Ficam mais umas fotografias:



Espero que tenham gostado. Eu adorei!
Um beijinho a todos,

Madalena

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ile d'Aix, um pic-nic e uma bicicleta, se faz favor!!

Depois de um dia na ilha de Ré, foi a vez da ilha de Aix.. Na minha opinião, BEM MAIS GIRA!

A viagem até à ilha é feita de barco, numa daquelas companhias turísticas que cobram 10 vezes mais que o autocarro marítimo que faz o passeio de duas em duas horas mas que ninguém sabe muito bem onde se apanha. Ainda assim, vale mesmo a pena.

Pelo caminho, estava a haver o campeontado europeu de laser. Acho que nunca vi tanto barco junto.


Do outro lado havia MUITOS mais mas as fotografias ficaram feias. Portanto têm de se contentar a imaginar e ficar com as fotografias bonitinhas.

Uma viagem de barco de quase uma hora e meia e chegámos à ilha. Pelo caminho passámos pelo Forte Boyard. Um forte contruído no meio do mar, entre a ilha d'Aix e de Oléron, com o objectivo de defender a costa francesa das incursões inglesas. A ideia surgiu no século XVII mas as dificuldades técnicas de engenharia adiaram os inícios da construção para o século XIX, com Napoleão. Afinal de contas, estamos a falar de um forte em pedra, construído no meio do mar. Ainda assim, a coisa demorou 50 anos a ser contruída. Quando finalmente a obra ficou acabada, os alcance dos canhões entre as duas ilhas já era tal, que a obra passou a ser desnecessária. O Forte foi utilizado como prisão durante uns anos, depois esteve uma data deles ao abandono e só na década de 80 foi restaurado para servir de estúdio para uma série. Deixo umas fotografias para verem como é espectacular.


A ilha de Aix é uma ilhota pequenina ao largo de La Rochelle. Tem um Hotel (mini), trés museus, 20 casas (não andei a contá-las, mas eram mesmo poucas), vários restaurantes e lojas de aluguer de bicicletas.




Chegadas à ilha, fomos almoçar. Fizemos um pic-nic numa colina bem verdinha com vista para o mar. Conhecem aquela sensação de não ouvir nada senão pássaros a cantar e as ondas do mar? É hórrivel não é? Foi o nosso dia.


A seguir ao almoço, fomos ao museu de madre pérola. Mesmo giro! Tinha as explicações do cultivo e apanha das ostras, do pulir a concha até ter a madre pérola... Um museu bem giro e interessante. A mãe andava toda contente a tirar fotografias com o telémovel a tudo e mais alguma coisa. O resultado foi este:



(Estão proíbidas quaisquer referências à minha marca de óculos!!)

Á tarde, alugamos umas biclas e fomos dar a volta à ilha.


A ilha é bem gira e tem imensa história. É toda fortificada. A região de LR tem imensa história dos conflitos entre França e Inglaterra, entre protestantes e católicos... Afinal de contas estamos bem perto da Aquitânia, não é verdade?

O próprio Napoleão esteve exilado nesta ilha antes de ir para a ilha de St. Helena. Eu queria ter ido ao Museu de Napoleão e ver um pouco mais sobre isto, mas quando se tem um belo dia e uma bela ilha, o que é que se escolhe? Museus ou curtir o sol? Solzinho, CALARO!

Cá fica mais um bom dia passado na minha aventura erásmica com a visita da famelga!

Espero que tenham gostado, um beijinho a todos,

Madalena

Île de Ré avec ma mére et ma petite soeur!

Durante os dias 11 e 19 de Abril tive a visita da minha mãezinha e a Marianinha aqui na minha casinha em LR. Chegaram por volta das dez da noite com a mala cheia de latas de atum, feijão frade... Aquelas coisas que cá, ou não existem ou são caras como o raio, o chamado Kit emigra. Para além disso tinha também um presente da Antónia. Já antes de vir, a Antónia tinha me preparado um kit erasmus: o guronsan, a colher com o galo de Barcelos, o chã Gorreana, o café Delta... Desta vez tinha a caneca com o galo de Barcelos e... tatarantatannn.... umaaa cerveejaa SAGREESSS!! ihihi

Jantámos aquilo que eu janto todos os dias, massa com coisas e fomos dormir porque estávamos as três muito cansadas. Mãe na minha cama e eu e a Mariana no chão. Literalmente, acampamos cá em casa. ihih

No dia seguinte acordamos, fomos buscar o carro de aluguer e seguimos para a ilha de Ré. Já na ilha, fizemos o que fazemos sempre quando estamos de viagem: e agora, direita ou esquerda? Ora vamos ali ver o que é aquilo que ali está. Onde estamos? Não faço a miníma ideia mas não é grave! Basicamente, perdermo-nos todo o tempo,o que é bem giro porque andamos por aqueles caminhos onde ninguém anda e descobrimos sítios que ainda ninguém conhece. 

Ruínas de uma abadia do séc. XI.


Nos Açores temos o problema das vacas que não querem sair do meio da estrada. Na ilha de Ré são galos, galinhas, coelhos...



Pelo caminho parámos no super mercado e compramos o pic-nic. Caramões para a mãe e para a Madalena. A Mariana, coitadinha não sabe o que é bom e ficou pelo atum e o milho. Ao menos era o atum português que a mãe tinha trazido, sempre é bem melhor que o de cá. As fotografias ficaram por tirar.

St. Martin de Ré:





 Uma capelina amorosa que vimos à entrada da praia:


 Saint clément des baleines:



Aqui, a mãe descobriu uma coisas óptima que eu ainda não tinha reparado. Caramelo feito com flor de sal, óptimo!!

 A praia:



Depois de um dia bem comprido e de matar todas as saudades que tinha de guiar (e vá, também algumas da mãe e da minha irmãzinha querida), lá fomos para casa outra vez. Jantámos outra vez massa com coisas, o mais fácil e rápido de cozinhar, xixi e cama.








terça-feira, 5 de abril de 2011

Excursion en Dordoghe, le 3 Avril

Então aqui vai o segundo dia do nosso passeio pela Dordonha. Não se preocupem porque desta vez prometo que vou escrever pouquinho. Não fizemos assim tanta coisa no Domingo.

Acordámos de manhã e fomos tomar o pequeno almoço. Pãozinho fresco com COMPOTA e NESQUIK.. Normalmente nem costumo beber leite com chocolate mas depois de 4 meses até soube bem. A compota, adoroo mas não tenho porque nunca lancho em casa portanto não vale a pena ter, não é verdade? Até porque cá é beemm cara.

Depois disto lá nos fomos enfiar no autocarro para uma longa viagem até ao Castelo e às caves de Monbazillac. É um castelo bem giro construído no início do renascimento. Olhando para o castelo, conseguimos distinguir claramente as influências da idade média (os mecanismos de defesa) e da idade moderna (a elegância do edifício). Eu sei, esta última palavra não é nada minha mas de facto, para quem sabe do que eu estou a falar, é tal e qual. Olhando para a fotografia, vejam lá se percebem.



Já começam a utilizar janelas, dignas desse nome, mas sem perder a cintura amuralhada defensiva que podemos ver no primeiro andar. Nas torres laterais, as janelas continuam a ser pequeninas para facilitar a defesa. Agora digam-me lá, quais são as partes elegantes do castelo? Claramente, as de influência renascentista. As de influência medieval são abrutalhadas, não concordam comigo? São pormenores bem engraçados.

O castelo é uma "casa museu" e uma vez que pertenceu a uma família protestante, várias das salas têm essa temática. Numa delas, está exposto um livro anotado pelo próprio Jean Calvin. Fastástico! A Dordonha foi aliás uma região onde houve várias guerras religiosas entre protestastes e católicos. Daí talvez a grande mistura de influências na sua arquitectura. Apesar de ter sido construído em meados do século XVI, continuava a persistir a necessidade de defesa, caracteristíca da idade média.

Depois da visita ao castelo seguiu-se a visita às caves e as provas.







Não, claro que não vou gastar dinheiro em vinho. Saí de lá com três garrafas.. Grr.. O pai tem uma à sua espera em casa da mãe. Agora beba-a se faz favor, não é para ir fazer companhia à de Angelica que ainda está no barco!

Para terminar o fim de semana, fomos almoçar Bergerac. Ao domingo já se sabe que está tudo fechado neste país, portanto a aventura foi tentar arranjar um sítio onde almoçar.

Enquanto andavamos à procura de um restaurante ainda demos umas voltinhas pela cidade e deu para tirar umas fotografias bem engraçadas. No centro da cidade havia um pequena feira de antiguidades bem gira.



Esta escultura representa o senhor da lenda aqui do sítio. Chama-me Cyrano e é a personagem de um clássico literário francês. A história é sobre um senhor muito feio e com um nariz muito grande, Cyrano que se apaixona pela mesma rapariga que o amigo alto e esbelto. O problema está que o amigo já lhe havia pedido para ele escrever cartas em seu nome à rapariga, e portanto, a rapariga apaixona-se pelas cartas e por quem pensa serem escritas, o amigo alto e esbelto.



Adoro estas casas que parecem ser tiradas na BD do Astérix ou qualquer coisa do género. Não sei se se consegue ver bem na fotografia mas a casa está completamente torta. Em Bergerac havia imensas assim.

No meio destes passeios todos, ainda andavamos à procura de um restaurante para almoçar. Passamos num restaurante italiano com um aspecto fantástico mas um pouco caro. Estivemos ali um pouco a ver se entravamos ou não mas decidimos que se calhar era melhor ir dar mais uma voltinha. Passados dez minutos, três ou quatro raparigas do grupo decidiram que iam lá almoçar e o resto decidiu ir comer uma kebab. Rápido, bom e barato.

Estavamos nós já a comer a nossa linda kebab quando o grupo de raparigas chega a dizer que quando estavam para entrar no restaurante italiano, cheio de mesas vazias e perfeitamente a horas de almoço (senão me engano, era uma da tarde), o empregado bem mal educado, as mandou embora a dizer que não havia mesas. Fantástico não é?
Infelizmente já tenho passado por algumas destas situações. Olham, vêem que somos estudantes e não fazem sequer um esforço para inventar uma desculpa. São mal educados e tratam-nos mal. França é um país complicado!

Depois de toda a odisseia para arranjar um restaurante, acabamos todos por comer uma kebab e seguir para o autocarro porque já estavamos em cima da hora combinada. No caminho ainda deu para tirar umas fotografias bem giras:









E pronto.. Depois disto enfiamo-nos no autocarro para mais uma viagem de quatro horas bem enfadonhas. Durante todo o tempo só me lembrava das viagens de autocarro com os grupos, em que toda gente canta, faz palhaçadas e quem tem o azar de adormecer, acorda com alguma surpresa. O problema aqui era que, uma vez que somos todos de nacionalidade diferente, ninguém conhece as mesmas músicas. Eu só me lembrava das músicas dos grupos. Animar 50 pessoas de nacionalidades diferentes não é pêra doce portanto mais vale mesmo arrochar.

Por volta das seis da tarde, lá chegamos à gare e no caminho para casa, mais um presente francês. Num dos próximos posts hei-de referir esta pérola, estejam atentos!!


Um grande beijinho a todos